Leiam as notas finais <3
Feliz.
Era como eu me sentia naquele momento, vendo meu irmão Justin e minha melhor amiga Julie juntos, tão apaixonados em sua festa de noivado.
Aquele tinha sido um ano cheio de altos e baixos para os dois, vê-los superar tudo aquilo, e de forma tão linda, era realmente emocionante. Eu não via a hora de segurar meu sobrinho ou sobrinha nos braços. Essa festa de noivado tão romântica despertava em mim sentimentos profundos, que eu não sabia que tinha, nem queria ter.
Caminhava entre os convidados, cumprimentando quem eu conhecia, assumindo o papel de anfitriã para que meu casal preferido pudesse curtir o momento juntos. Eu conhecia grande parte das pessoas presentes e estava dando muita atenção para cada um. Tudo isso para fugir de um olhar que me procurava no meio da festa o tempo todo.
Não que eu estivesse fazendo sucesso. Ele não é o tipo de homem que se consegue ignorar por muito tempo. Sua presença dominava o ambiente, arrepiando a minha nuca sempre que o sentia próximo.
Estávamos juntos há quase três anos e, estranhamente, ninguém fazia ideia disso. Quer dizer, não estávamos "juntos" de verdade. Nossa química explodiu na festa de um amigo em comum. Não sei se foi graças a mistura de uma noite regada a vodca, música alta, dança provocante e uma festa louca, onde o único convidado que conhecemos era um ao outro, além do anfitrião. Acabamos desfrutando a noite toda a sós, o que nunca havíamos feito antes, apesar de ele ser praticamente parte da família há tantos anos.
Terminamos a festa na casa dele, juntos, numa química perfeita e enlouquecedora. E uma terrível crise de consciência alguns dias depois. Ele é um dos melhores amigos do meu irmão. Se Justin descobrisse, estaríamos ferrados.
Depois daquela noite, decidi fazer uma especialização em São Francisco por um período de seis meses. Fui sem olhar para trás, determinada a esquecer o que havia se passado, aqueles olhos azuis, aqueles beijos... e outras coisas mais.
Quando voltei, sentia-me mais segura, e acreditava estar "curada" daquela doença chamada Ryan Butler. Doce Engano. Aqueles olhos azuis me perseguiam por todos os cantos - exatamente como estão fazendo agora. Acabei não resistindo e caí naqueles braços fortes de novo, durante semanas de sexo quente e enlouquecedor.
Pouco tempo depois, consegui em estágio em um dos maiores escritórios jurídicos de São Francisco e fui embora, deixando Ryan e nosso caso secreto para trás mais uma vez. Sentia muita saudade de casa e, por mais que eu não quisesse admitir, a falta que ele fazia estava me enlouquecendo.
Então, sete meses depois, voltei para Los Angeles e para os seus braços... Mas Ryan estava diferente. Nossa relação havia mudado. Ele passou a assumir uma postura mais dominadora comigo na cama, e eu não conseguia aceitar isso.
Não tinha nada de chicotes, contratos, roupas de couro, nada desse tipo. Ele simplesmente queria ter o poder de controlar a relação. A hora em que estaríamos juntos, o que iríamos fazer, quando eu poderia sentir prazer. E eu não me submeteria a vontade de um homem, sempre fui muito independente.
Nos afastamos. Depois de meses de relacionamentos insatisfatórios, carência e saudades, voltamos a nos ver. Sempre nos encontrávamos ás escondidas e acabamos levando os jogos de poder para dentro de quatro paredes. Eu me entregava completamente, de maneira bastante submissa. Ele, encantado com a minha aceitação, me cobria de elogios o tempo todo. Seu cuidado comigo era algo inacreditável, e nossos momentos juntos eram cada vez mais intensos, sedutores e inesquecíveis.
Ryan me surpreendeu a partir do momento em que finalmente me entreguei. Achei que sentiria presa em uma relação flexível, mas o que acontecia era completamente o oposto. Ele era delicado comigo, até um pouco romântico. A tal "dominação" que eu tanto temia nada mais era do que conduzir a relação para nos proporcionar mais prazer. Não tínhamos travas nem constrangimentos. Entre nós dois, tudo que existia era respeito mútuo, desejo, carinho e paixão.
Por tudo isso eu estava fugindo do seu olhar durante a festa. Eu sabia que, na hora em que o meu olhar cruzasse com o dele, estaria perdida. Fora que nós não precisávamos de lugar ara nos deixarmos levar, Ryan tinha uma criatividade invejável e inabalável.
Obviamente, não consegui evitá-lo por muito tempo. Ele era esperto, muito mais do que eu. Colocou-se ao alcance dos meus olhos enquanto eu seguia para a próxima mesa.
Ele estava lindo, de calça jeans e uma camiseta preta justa destacando seu tórax musculoso. O cabelo loiro, quase comprido, balançava com o vento da praia, dando aquele ar selvagem que eu tanto gostava. Seus olhos absurdamente azuis estavam num tom um pouco mais escuro que o normal, que era como ele ficava quando o desejo tomava conta do seu corpo.
A gente se conhecia tão bem que nos comunicávamos através do olhar. Droga! Seu olhar dizia: " Para dentro da casa, agora!'.
Eu sabia que ele estava excitado, mas fiz de conta que não entendi, e segui para cumprimentar uns amigos da faculdade dele e do Justin. Seu olhar agora gritava comigo. Eu quase podia ouvir sua voz em meu ouvido, falando impaciente: "Saia da perto deles. Não me teste, princesa". Pedi licença para os rapazes e um deles, estava indo embora, me deu um beijo no rosto. Jesus! Eu quase podia tocar a tensão que emanava daquele perseguidor que eu am... que eu gostava. Isso. Eu gostava.
Caminhei na direção dele, que estava encostado na grade do deque, nossos olhares presos um ao outro. No meio do caminho, ele me fez parar e indicou discretamente a direção que eu deveria seguir. Saiu da varanda e entrou na casa.
Antes de sequer pensar, virei-me e fui atrás dele, passando pelos convidados. Entrei na casa olhando ao redor, para tentar descobrir onde ele estava. Vi a porta da frente bater, e intuí que era ele quem tinha saído. Jesus, aonde o Sr. Delícia estava me levando?
Saí da casa, ainda seguindo ele, e o vi chegar ao seu carro e abrir a porta. Eu ficava louca quando o via ao lado daquele carro imponente. Um Audi R8 Special Edition, versão para colecionadores. Foram fabricadas apenas quinze unidades desse modelo, e Ryan era um dos proprietários. Naquele carrão preto ele ficava tão gostoso que eu sentia vontade de mordê-lo. Hummmmm.
- Ryan? Droga, Ryan, aonde você está indo? - pergunto irritada, ao vê-lo se preparar para ir embora. Congelei ao me deparar com a intensidade do seu olhar. O azul intenso se seus olhos estava muito escuro.
- Pegue seu carro, princesa. Essa sua boca ainda vai te colocar em apuros - ele fala com um sorriso no rosto, abrindo o carro e entrando.
- Ryan... - tento de novo, dessa vez com um tom menos desafiador na voz.
- Hay, minha linda, o que você está esperando? - ele pergunta com a voz suave, contrastando com toda sua insanidade. Estremeço em antecipação.
- Droga. Tudo bem, Ryan. Eu vou pegar o carro. Mas você sabe que não manda em mim. - Ele me deu um sorriso torto, e sua covinha apareceu. Virei, tremendo, pois já previa os acontecimentos que se seguiriam. Paro no caminho, quando ele responde.
- Princesa, é claro que não mando em você, só mando no seu corpo quando ele está comigo. Mas não posso mais esperar para ter você em meus braços. Então, se está tão enlouquecida de desejo como eu estou. estra no carro e vem. Agora.
Vou até meu carro, dou a partida e sigo o Audi pela estrada da praia. Meu Deus. Esse homem me deixa maluca. Eu nem me despedi das pessoas. Mas ele tem esse poder sobre mim. O Sr. Delícia dizia: "Salta". E eu nem perguntava a altura.
Atravessamos toda a praia de Santa Monica e, quando chegamos próximo ao Pacific Park, ele entra no Fairmont, o melhor hotel de toda a cidade. UAU! Eu mal podia esperar chegarmos ao quarto para que eu pudesse me jogar nos braços do meu Sr. Delícia.
Continua...
Amores da minha vida, espero que vocês tenham gostado.
Quero deixar algumas coisas bem claras sobre essas temporadas: O foco agora são os outros personagens, mas isso não significa que o Justin e a Julie não vão aparecer. Se vocês não gostarem dessas temporadas com o foco nos outros personagens, me avisem, eu excluo e começo outra história que o foco seja o Justin. Cada característica e jeito dos personagens são totalmente coisas da minha mente, então tentem não estranhar, por favor. Lembrem-se de que eu passo um tempo considerável escrevendo, então, deem valor a isso.
Deixem suas opiniões aqui, se quiserem, é claro.
Outra coisa, essa temporada não tem o banner ainda porque a menina linda com quem eu encomendo havia dado uma pausa, e só agora ela voltou. Meu pedido está no meio de 203, mas eu não abro mão de fazer com ela. É a melhor design que eu já vi até hoje, e se vocês quiserem saber mais dela, cliquem aqui em cima do nome >> Ju Javorka.
Eu estava pensando em voltar a dedicar os capítulos, o que vocês acham? *-*
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AMO VOCÊS! <3